O Google demitiu ontem centenas de funcionários em sua última rodada de demissões para cortar custos.
Olhando para o futuro, a Google pretende concentrar-se na inteligência artificial (IA) e cortou empregos no setor tecnológico, em linha com um número crescente de despedimentos em toda a indústria. As principais áreas que sofrem demissões na gigante das buscas incluem sua principal divisão de engenharia, aquelas que trabalham no Google Assistant com tecnologia de voz e a divisão de hardware responsável por produtos como o telefone Pixel, relógios Fitbit e termostato Nest, relata o New York Times.
Várias centenas de pessoas nessas três áreas foram notificadas de que suas funções foram encerradas na quarta-feira, 10 de janeiro, de acordo com fontes do Google.
“Tivemos que tomar algumas decisões difíceis sobre o emprego contínuo de alguns funcionários do Google e lamentamos informar que seu cargo está sendo eliminado”, disse a empresa aos funcionários.
Demissões em toda a indústria de tecnologia
O Google não está sozinho na implementação de demissões, com outras grandes organizações de tecnologia como X, Meta e Amazon demitindo um grande número de funcionários no ano passado, para citar alguns. Embora 2024 esteja apenas começando, a Amazon já cortou centenas de empregos este ano, visando seu serviço de streaming, Twitch.
A empresa de software de videogame Unity também anunciou planos para eliminar 1.800 funções este ano, representando 25% de sua força de trabalho.
O Google reduziu 6% de sua força de trabalho nessa mesma época do ano passado, um grupo que contava com 12 mil pessoas. Esta foi a maior demissão já feita pela empresa, mas não foi a última.
O Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet, que representa quase 1.500 trabalhadores da empresa-mãe do Google, a Alphabet, descreveu as demissões como “desnecessárias”.