Gerenciando aplicações Node.js com PM2

Nesse post vou explicar o básico para se fazer o deploy de uma aplicação desenvolvida em Node.js utilizando o PM2 , que é uma ferramenta avançada e altamente utilizada para gerenciar aplicações em produção. Por que utilizar o PM2? O PM2 é uma ferramenta open source completa para o gerenciamento e deploy de aplicações Node.js
Gerenciando aplicações Node.js com PM2

Nesse post vou explicar o básico para se fazer o deploy de uma aplicação desenvolvida em Node.js utilizando o PM2, que é uma ferramenta avançada e altamente utilizada para gerenciar aplicações em produção.

Por que utilizar o PM2?

O PM2 é uma ferramenta open source completa para o gerenciamento e deploy de aplicações Node.js em ambientes de produção. Dentro os principais recursos disponíveis podemos citar:

  • Monitoramento das aplicações
  • Integração com containers
  • Hot reload das aplicações
  • Fácil integração com serviços de deploy contínuo
  • Logs das aplicações
  • Facilidade em escalar as aplicações (modo cluster ou fork)

Citei apenas alguns recursos, porém o PM2 tem muita coisa legal disponível que pode ser encontrada na documentação oficial.

Instalando o PM2

A instalação do PM2 é muito simples, basta digitar o comando abaixo:

Existe também a opção de baixar uma imagem oficial do docker com o PM2 já instalado e assim usá-la junto com um gerenciador de containers, como por exemplo o kubernetes, porém como o objetivo desse post é mostrar o básico do PM2 vamos deixar esse assunto para um outro momento.

Subindo suas aplicações no PM2

Pois bem, chegou a hora de colocar em prática o básico das funcionalidades do PM2, para isso vamos fazer uma aplicação extremamente simples em Node.js.

Nossa aplicação irá monitorar uma pasta e de tempos em tempos logar no console todos os arquivos que estão na pasta. É uma aplicação extremamente simples e praticamente sem nenhuma utilidade “real”, porém podemos focar no objetivo do post que é o PM2.

Primeiro vamos criar uma estrutura básica de pastas:

$ mkdir projeto-pm2
$ cd projeto-pm2
$ mkdir arquivos
$ npm init -y
$ touch index.js

Agora, abra o arquivo index.js e cole o seguinte código:

const fs = require('fs')

function monitorar () {
  const arquivos = fs.readdirSync('./arquivos')
  console.log(`${arquivos.length} arquivos encontrados!`)

  for (let arquivo of arquivos) {
    console.log(arquivo)
  }
}

setInterval(monitorar, 5000)

Vamos primeiramente inicar a aplicação da maneira “tradicional”, para ver que está funcionando corretamente:

app node

Iniciando a aplicação pelo PM2

Agora que tudo está funcionando, vamos iniciar a nossa aplicação através do PM2:

$ pm2 start index.js --name monitor

pm2 start

O comando start é responsável por iniciar a nossa aplicação. No exemplo acima passei “monitor” como nome da minha aplicação.

Além disso o start também é responsável por fazer o auto-restart, ou seja, caso aconteça algum erro inesperado e a nossa aplicação “morra” o PM2 irá reiniciar ela automaticamente, sem que tenhamos que nos preocupar com isso.

Explorando o PM2

Existem diversos comandos para monitorar, escalar, acompanhar as nossas aplicações, porém como o objetivo desse post é fazer uma introdução dessa ferramente, vou listar apenas os mais básicos e que irão ajudar bastante.

  1. list: mostra todos os processos gerenciados pelo PM2

pm2 list

  1. monit: é um monitor que mostra toda a CPU e memória consumida por cada processo iniciado através do PM2, por esse comando também é possível acompanhar o log da nossa aplicação.

pm2 monit

  1. log [nome-app]: mostra os logs específicos de uma aplicação.

pm2 log

  1. stop [nome-app]: stopa o processo específico.

pm2 stop

  1. delete [nome-app]: exclui o processo específico do PM2.

pm2 delete

Conclusão

Esse post foi para mostrar apenas o básico de uma das ferramentas existentes para realizarmos o deploy das nossas aplicações Node.js em produção. Grandes empresas como PayPal, Best Buy e IBM utilizam o PM2 exatamente pelo seu grande poder no gerenciamento e manutanção das nossas aplicações no ambiente de produção.

Aconselho para quem se interessou consultar o site oficial e o repositório no GitHub, pois tem muita coisa legal que é possível fazer com o PM2.

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