Polymer 1.0 : Pronto para produção

Fala Galera, vamos falar hoje sobre a versão 1.0 do Polymer. Fiz um compilado da palestra de lançamento realizada no Google I/O 2015 que você pode conferir aqui. Mas vamos ao que interessa… Para continuar, nada melhor do que relembrar que o propósito do Polymer é de oferecer uma nova solução sobre a forma que desenvolvemos aplicações web (desktop e/ou mobile)

Fala Galera, vamos falar hoje sobre a versão 1.0 do Polymer. Fiz um compilado da palestra de lançamento realizada no Google I/O 2015 que você pode conferir aqui.

Mas vamos ao que interessa…

Para continuar, nada melhor do que relembrar que o propósito do Polymer é de oferecer uma nova solução sobre a forma que desenvolvemos aplicações web (desktop e/ou mobile), tendo como base os Web Components e os diversos recursos oferecidos pela web moderna, visando assim um amadurecimento da Web Platform como um todo e a nível do que já encontramos em outras plataformas consolidadas.

E foi pensando nessas diretrizes que desde a versão 0.5 do Polymer, o mesmo vem sendo reescrito, focando em máxima performance e também mantendo uma interface para desenvolvimento amigável aos seus adeptos.

Logo, o resultado deste empenho é visto na versão 1.0 da biblioteca, que está extremamente performática em comparação a versão 0.5, visto que está três vezes mais rápida no Google Chrome e 4 vezes mais rápida no Safari. Além da redução de quase 40% do seu código, e assim, finalizando sua primeira versão e deixando a biblioteca pronta para produção.

Meça suas palavras… Pronto para produção?

Em conjunto com a nova versão no Polymer, alguns serviços foram imediatamente lançados utilizando a biblioteca, justamente para exemplificar seu potencial. Dentre os vários serviços, alguns exemplos são: Google Music, Salesforce Mobile Package, Youtube WebApp, Vaadin entre outros. Sem contar outros serviços que já estão utilizando Web Components, como é o caso do Github e a Atavist.

OK! Então vamos ao que mudou…

Um catálogo de elementos remodelado e mais completo

Na nova versão a camada de elementos, foi definida como uma espécie de “linhas de produtos”, basicamente, teremos segmentações mais bem definidas de componentes comumentes utilizados no desenvolvimento web, porém melhor do que falar, vamos ver quais são estes segmentos:

Iron Elements

Segmento que antigamente era chamado de Core Elements e que entrega elementos de baixo nível comumentes utilizados em aplicações web.

Paper Elements

Segmento com componentes que aplicam o modelo proposto pelo conceito do Material Design de interface através do Polymer.

Google Web Components

Encapsulamento de diversos serviços oferecidos pela Google, facilitando ainda mais o uso nas nossas aplicações com mapas, armazenamento em nuvem, autenticação, tradução entre vários outras funcionalidades oferecidas pelos serviços da Google através de um simples elemento HTML.

Gold Elements

Segmento que entrega componentes para se trabalhar com sistemas de checkouts, visto que isso ainda é uma tarefa relativamente trabalhosa, e principalmente no mundo mobile. Esta linha oferece validações de cartão de crédito, telefones etc. Além de controles para fluxo de checkout entre outras diversas funcionalidades para este nicho.

Platinum Elements

Segmento de componentes que abstraem APIs Web como Push Notifications, Offline Caching, Service Workers entre outras de maneira bem simplificada.

Neon Elements

Segmento com componentes para trabalhar com animações e efeitos de objetos na aplicação.

Molecules

Segmento com componentes que encapsulam bibliotecas de terceiros.

E por enquanto, é isto que temos com relação aos componentes prontos oferecidos pelo Polymer, mas a promessa é que daqui pra frente, exista um refinamento destes segmentos com a adição de novos componentes e otimização dos existentes, além da criação de novos segmentos caso a comunidade solicite para resolver problemas comuns.

Bem-vindo Polymer Starter Kit

Também foi lançado uma nova ferramenta chamada Polymer Starter Kit, que basicamente entrega um boilerplate com os últimos elementos lançados e ferramentas para colocar sua aplicação em produção.

E muito mais

Visto que foi muita coisa, abaixo segue uma lista dos principais impactos trazidos pela nova versão:

  • Novo sistema de data binding, mais rápido e muito mais simples.
  • Novo sistema de Tematização e Estilização, não precisaremos mais utilizar /deep/ ou ::shadow
  • Novo fallback de shadow DOM chamado shady DOM, mais leve e rápido para browsers que ainda não suportam a tecnologia.
  • Inclusão de um Sistema de Behaviors, tal sistema permitirá compartilhar blocos de código entre elementos. Isso sem dúvidas permite aplicar mais qualidade e compartilhar os elementos com outras aplicações e desenvolvedores.

E como aprender para também colocar em produção?

Para tal, irei indicar alguns links, incluindo uma série de posts que fiz, independente da nova versão do Polymer, que visa desmistificar a biblioteca.

  • Polymer Project
  • Polycasts
  • Awesome Polymer
  • WebComponents.org
  • Awesome Web Components
  • Web Components! Hoje!
  • Desmistificando o Polymer: Olá Polymer!
  • Desmistificando o Polymer: Porque o Polymer?
  • Desmistificando o Polymer: Polymer FAQ (unoffical)

E isso é tudo pessoal…

Para finalizar, agradeço muito a leitura e quero apenas deixar claro que independente de ferramenta, o teor deste artigo é de ser apenas uma chamada para que desde já, vocês se interessem pelos novos padrões trazidos, seja ele Web Components, ES6/ES7, CSS3/CSS4, WebGl, Service Workers, HTTP2.0 entre outros. É notório que a partir de 2015 teremos uma adoção no mercado em massa destes novos padrões, pois temos tecnologias e também o suporte dos browsers pra que isso seja possível, ou seja, não dá para deixar para última hora, comece agora mesmo a ler mais sobre essa hype de novidades.

E é isso, se gostou ou teve alguma dúvida, não deixe de escrever um comentário.

Referências

Alguns links que usei de referência:

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