Qual o seu valor como designer?

Os designers hoje tem como pauta principal pra discutir a profissão o “sobrinho do corel” ou “o illustrator é melhor que corel”. E ao mesmo tempo reclamam da falta de respeito que a profissão sofre. O que me surpreende não é o fato dos dois primeiros assunto serem completamente banais para o reconhecimento, mas que

Os designers hoje tem como pauta principal pra discutir a profissão o “sobrinho do corel” ou “o illustrator é melhor que corel”. E ao mesmo tempo reclamam da falta de respeito que a profissão sofre. O que me surpreende não é o fato dos dois primeiros assunto serem completamente banais para o reconhecimento, mas que se pretende chegar ao objetivo de ser respeitado sem, muitas vezes, lutar por ele. E o pior, sem ao menos respeitar a si próprio como profissional.

Muitas pessoas sabem que os designers são pessoas descoladas, estilosas, que sabem desenhar “direitinho” ou que trabalham muitas vezes em um ambiente descontraído. Mas que tal tentar mostrar ao mundo que por trás daquela embalagem bonita, daquele banner bonito, daquela cadeira confortável ou daquele site super maneiro tem um designer que passou horas, dias e/ou meses trabalhando naquele projeto para chegar a uma solução?

Os designers precisam deixar de lado essa raiva da Comic Sans (Conheça melhor a história da fonte mais marginalizada do design) e começar a pensar no maior inimigo do reconhecimento que tanto procuram. O próprio designer. Designers quando vêem um projeto de outro designer criticam de forma pessoal e não profissional a arte, muitas vezes parecendo aquele cliente chato que pede pra fazer mil alterações sem sentido.

Por isso resolvi desenvolver 10 dicas para um designer se respeitar e respeitar a classe:

#1 – Quando um cliente mandar o logo em .jpg em um doc word, simplesmente peça para reenviar em um arquivo aberto. E se ele não tiver por algum motivo, avise que qualquer agência no mundo tem a obrigação de deixar o arquivo aberto com o cliente. Assim as agências ruins serão peneiradas.

#2 – Explique a diferença entre gráfica e agência. Agência é onde se realiza o projeto, gráfica onde se imprime. Assim como fica estranho ganhar a casa quando se compra cimento na loja de material de construção, não é pra confiar na gráfica em que você pede o milheiro de cartão de visita e ganha o logotipo.

#3 – Logomarca não existe. E não é porque é o cliente que fala errado que não devemos corrigi-lo. Mas também não precisa ser grosseiro.

#4 – Cliente nem sempre tem razão. Respeite-se! A razão não é relativa a função econômica de cliente ou prestador de serviço. E sim a quem utilizando de argumentos racionais justifica com plenitude o assunto em questão.

#5 – Nunca em hipótese alguma critique o projeto de um colega de forma pessoal. E sim profissional.

#6 – Ao invés de fazer críticas degenerativas, por que não realizar críticas construtivas? “Acho que você poderia ter explorado melhor a tipografia! #fikdica”.

#7 – Elogie o bom profissional! Converse, troque ideias e faça network com bons designers. Assim um bom profissional ajuda o outro.

#8 – Que tal cobrar o preço justo por um projeto? Se as agências estiverem com os preços compatíveis, a escolha será por qualidade e não por qual é mais barata.

#9 – Se atualize! A cada dia temos tendências, ferramentas e novos nomes surgindo. Que tal não ficar boiando naquela mesa de bar depois do expediente?

#10 – Por último que tal ter paciência com aquele estagiário que acabou de chegar na agência e está inseguro e ansioso com esse novo mundo. Aprendemos muito mais quando ensinamos!

E uma dica bônus:

#11 – Que tal tentar conversar com o seu cliente e convencê-lo a deixar o “job pra ontem” com alguns dias de antecedência?

Caso tenha mais alguma dica, escreva nos comentários!

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