Formatar informação dos sites não é algo novo. Por volta de 1970, no começo da trajetória do SGML, já se falava em algo parecido.
Quando o HTML foi criado, a intenção não era de forma alguma, formatar informação. A medida que o HTML foi se popularizando e evoluindo, foram incluídas em suas qualidades, o domínio de controlar algumas aparências para o documento. Isso fez com que a linguagem ficasse muito complexa, mais dificil para entender e manter.
Outro problema era que os browsers tinham diferenças de implementações, o que dificultava a visualização dos sites, trazendo menos controle na navegação pela web.
Por esse tempo apareceu o salvador da pátria. Håkon Wium Lie, vendo toda essa dificuldade, resolveu criar um jeito mais fácil para formatar a informação. Foi aí que ele propôs a criação do CSS ou Cascading Style Sheets… Esse era o ano de 1994.
Aceitando o convite feito pelo próprio Håkon, Bert Bos – que naquele tempo estava trabalhando em um browser chamado Argo – começou a trabalhar no projeto.
Os dois então, trabalharam juntamente no começo do desenvolvimento do CSS.
Em 1995 eles apresentaram sua proposta e finalmente, o W3C – World Wide Web Consortium – que estava acabando de nascer, se interessou pelo projeto e resolveu criar uma equipe, obviamente liderada por Håkon e Bert Bos.
O resultado apareceu logo, em 1996, eles lançaram a recomendação oficial pelo W3C do CSS Level 1 (CSS 1).
Dois anos depois, no dia 12 de Maio de 1998, eles lançaram a recomendação do CSS de nível 2. A segunda versão das Folhas de Estilo para web.
O nível 3 do CSS ainda está em desenvolvimento. Mas, sabemos que as facilidades serão muitas, como por exemplo, criar bordas arredondadas sem o uso de imagens, ou definir duas imagens como background de um mesmo objeto.
Do jeito que as coisas vão indo, o CSS 3 não demorará tanto quanto as outras. Os browsers estão mais compatíveis, os desenvolvedores mais espertos. A comunidade em si está muito mais madura e rigorosa sobre esses assuntos.
Para o alto, e avante.