Essas são as anotações que fiz na palestra do Silvio Meira no evento Encontro Locaweb de Profissionais de Internet em Curitiba. Ele falou muito, mas muito mais do que está aqui. Por isso que isso se chama anotações. 😉
- Experiência de uso: UX não é interface ou seu design. UX é processo, interação, satisfação.
- Problema classico de UX no Brasil: vide serviços públicos.
- Contrate os melhores, mas defina o que é o melhor para o seu negócio. Nem sempre os melhores são aqueles com o QI mais alto. Você tem que descobrir o melhor que se adeque ao ciclo do seu negócio.
- Qualidade é Drucker: qualidade é o que o cliente quer, pelo preço que ele pode pagar.
- Contribua para o todo. No caso dos grandes da web, falamos de contribuir com software, política, padrões.
- Princípios culturais: 1. Medir tudo, 2. faça quase tudo, 3. Experiência de uso, 4. recrutamento, 5. contribuir para o todo.
- O que é um time? Time é um certo tipo de rede social. É um conjunto de interações que tem processo de construção, evolução e manutenções próprias, feito de trabalho e pessoas que criam, descobrem e resolve PROBLEMAS.
- O que são times pequenos? De 5 a 12 pessoas, há milhares de anos de história por trás disso. São times pequenos que se focam para resolver problemas grandes, sem burocracia.
- Na Amazon um time pequeno é igual a 2 pizzas grandes.
- Na Valve o time é ainda menor. Algo em torno de 1 ou 2 pessoas. A Valve tem o maior valor individual agregado de funcionários. Não existe gestor. Cada um encontra um problema que deve ser resolvida.
- Fazer times que podem ser especialistas em certas funcionalidades. E tome cuidado:
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- Expertise para diferenciação mudou.
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- Diferenciação depende de múltiplas funções.
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- funções se isolam e abandonam o todo.
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- Case o desenvolvimento com operações. O time que esclarece, idealiza e desenvolve deve estar casado com o time que implanta, opera e evolui.
- Práticas devem ser usadas de forma síncrona: junto com a cultura, principios organizacionais e da arquitetura do negócio.
- Lean startup: interações rápidas, no campo, para validar os elementos de sua proposta de valor. Prototipar, testar, medir, avaliar e modificar ou descartar.
- Descartar produtos que não trazem valor é algo muito difícil de se fazer.
- Tratar tudo aquilo que se tem **certeza** como **hipóteses** para **comprovar na práticar**.
- MVP é um produto/serviço para ser usado no ciclo de validação LEAN. Deve habilitar o maior aprendizado possível, junto a clientes reais, com o menor dispêndio de energia possível.
- Entrega contínua é entregar produtos e serviços o tempo todo, baseada na teoria das pequenas melhorias.
- Exemplo? Uma mudança por dia no Facebook. Eles entregam mais de uma mudança por dia, para nichos, para parte do sistema, para parte dos usuários. Isso serve para medir, pegar resultados e entender as soluções.
- Método de RIES: simplificar, centralizar, verificar, monitorar e analisar.
- Funcionalidades condicionar. Certas capacidades vão existir, apenas em contextos específicos, senão, como facebook iria prover algo novo com pouco risco inicial? Teste com poucas pessoas, para correr riscos menores e colher resultados importantes.
- Faça testes A/B. É comum, mas ninguém faz. Significa que certas horas, você tem que escolher entre duas alternativas, que podem ser as únicas e talvez você só tenha um e tem dificuldade de encontrar a outra alternativa. Antes de escolher, teste. Crie cenários, descubra o que separa as alternativas. Ofereça a dois grupos distintos. Meça tudo. Avalie. Descarte a alternativa menos efetiva. Vá em frente com a outra alternativa.
- Seja independente de dispositivos. Imagine que o pão de sua padaria só pode ser carregado num saco de um certo formato, que só é feito por uma máquina de um fabricante.
- Em grandes negócios os insumos estruturais devem ser fáceis de usar, abertos para entender, móveis no fazer, sociais com quem mais usa, simples para mudar.
- Viva em modo beta perpétuo: aprendizado contínuo, cooperação e competição constante, nem que seja para saber que sua oferta é ruim. Isso cria oportunidade para melhorar continuamente podendo haver método pra fazer: ouça quem usa, pergunte para entender, mude para atender, aprenda rápido.
- Quanto mais complicado um processo de negócio, maior o risco de ser inexequível, imensurável. Isso devia levar à eterna busca dos genéricos mínimos e combinadores essenciais.
- Desenhe para falhar. Parta do princípio que desenho é uma intervenção no fluxo de negócio. Interfira no fluxo do negócio para sair da situação atual para uma situação desejada.
- TEA: Tentativas, Erros e Aprendizados.
- Não aceitar que haverá erros em tentativas de mudanças, quer dizer que vamos morrer no longo prazo. Aceite os erros no processo de mudança.
- Deve ser possível fazer entregas parciais. O todo deve degradar graciosamente.
- Grandes empresas trabalham em rede, usando a rede, consumindo da rede e provendo para a rede. Seu negócio como parte de uma verdadeira federação.