Introdução ao Elm – diga adeus aos runtime errors

Nos últimos anos o JavaScript vem cada vez mais ganhando espaço no mundo da programação, seja no front-end quanto no back-end ele já se provou capaz de atender todas as demandas e necessidades de qualquer tipo de projeto. Eu sempre utilizei JavaScript, desde o tempo onde ele servia “apenas” para fazer uma simples validação no
Introdução ao Elm – diga adeus aos runtime errors

Nos últimos anos o JavaScript vem cada vez mais ganhando espaço no mundo da programação, seja no front-end quanto no back-end ele já se provou capaz de atender todas as demandas e necessidades de qualquer tipo de projeto.

Eu sempre utilizei JavaScript, desde o tempo onde ele servia “apenas” para fazer uma simples validação no client-side. Algo que sempre me chamou muita atenção na linguagem (e por isso acredito que se tornou tão popular) é a liberdade que ela nos fornece. Porém, ao mesmo tempo que isso é vantajoso por um lado pode se tornar um pesadelo em projetos maiores.

O que é esse tal de Elm?

O Elm é uma linguagem de programação funcional, fortemente tipada e que compila para JavaScript, HTML e CSS. Ele surgiu com o propósito de eliminar todas as exceções de runtime (além de uma série de outras vantagens).

No começo achei que o Elm seria mais um transpiler para JS (assim como o TypeScript), porém na verdade o Elm é uma linguagem de programação e que no fim compila para JavaScript.

Um dos grandes pontos positivos é que a linguagem te obriga a desenvolver do jeito certo e reforça todas as boas práticas de programação que encontramos em diversos guias pelo GitHub.

Você pode encontrar mais informações no site oficial da linguagem, com vários exemplos, documentação e até mesmo um editor para testar o Elm online.

Mas quais são as vantagens que o Elm proporciona?

Um dos pontos que mais chamam atenção é que no Elm não existe runtime exceptions, ou seja, se o seu código compilar você pode ter certeza de que não irá ter erros em tempo de execução.

Você nunca mais verá aqueles erros de “Uncaught TypeError”, isso porque além da forte tipagem da linguagem, não existe Null e Undefined.

O Richard Feldman publicou em seu twitter que tem uma aplicação em Elm (em produção) que desde 2015 nunca teve um erro de runtime.

Outra grande vantagem da linguagem é seu compilador extremamente poderoso, acho que nunca vi algo parecido em nenhuma outra linguagem.

Compilador do Elm

Repare que no exemplo acima cometemos um erro de digitação e o compilador não apenas sublinhou o erro como fez sugestões de correção.

Conclusão

Apesar da linguagem ser relativamente nova e de ainda não ter ganhado a devida popularidade na comunidade, eu vejo o Elm como uma das linguagens para se ficar de olho, pois ela traz e resolve muito dos problemas atuais que encontramos no JavaScript.

Esse primeiro artigo foi apenas uma introdução básica para despertar sua curiosidade sobre o Elm. Mais artigos virão e entrarei em detalhes mais aprofundados da linguagem propriamente dita.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *