O Google lançou em outubro deste ano, em evento em Nova York (EUA), o celular Pixel 4. A empresa está há quatro anos como fabricante de smartphones e tenta expandir sua participação neste mercado. Ainda não disponível nas lojas brasileiras, o aparelho apresenta evoluções em relação ao seu antecessor, o Pixel 3, e posiciona a marca no mesmo nível de seus principais concorrentes como a Apple, Samsung e Huawei.
Um dos principais atrativos do novo modelo é o sensor de movimentos. O sistema apresentado possibilita a liberação do acesso ao celular por meio do reconhecimento facial, mas não apenas isso. O Pixel 4 é capaz de identificar velocidade e direção de movimentos, o que permite com que comandos sejam dados com gestos feitos no ar. Assim, o usuário pode avançar ou voltar uma música, rejeitar ou aceitar uma chamada, manipular o despertador e realizar ações em jogos sem tocar na tela.
Essa tecnologia criada pelo Google é chamada de Projeto Soli. Trata-se de um aprimoramento da ferramenta de reconhecimento de movimentos. De acordo com a fabricante, o sistema proporciona maior precisão e menor consumo de bateria. Isso porque outros celulares utilizam a câmera para seus sensores, enquanto o Pixel 4 conta com um radar que fica na parte de cima da tela e tem alcance de cerca de um metro de distância.
Além de fornecer comodidade, a tecnologia é fundamental para a segurança e a privacidade do aparelho. Assim como o Pixel 3, esta versão também possui o chip Titan M, que é responsável por armazenar todas as informações fornecidas durante o mapeamento facial. Desta forma, esses e outros dados ficam guardados no celular, ao contrário do que ocorre em outros modelos em que eles acabam sendo conservados em servidores.
O recurso Safety App é mais um ponto essencial do Pixel 4 quando o assunto é segurança. Esta é uma ferramenta inteligente atrelada à câmera que, de início, funcionará apenas nos Estados Unidos. Ela é capaz, por exemplo, de identificar um acidente automobilístico grave e acionar automaticamente o resgate.
O Pixel 4 vem com o Android 10, processador Qualcomm Snapdragon 855,
6 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento interno na versão mais básica.
Câmera
A qualidade da foto também é um diferencial. O celular possui câmera dupla na parte traseira, o que resulta em uma melhora significativa no uso do zoom, que pode aproximar a imagem em até oito vezes. Os sensores traseiros são de 12 e 16 megapixels, e o frontal é de 8 megapixel. Na parte de vídeos, o aparelho filma em 4k. Com evoluções no modo noturno, o Google está vendendo o produto como o smartphone ideal para captar um céu estrelado.
Áudio
O Pixel 4 traz atributos importantes para aqueles que gostam de anotações e costumam gravar aulas, palestras e entrevistas. O celular conta com um aplicativo nativo chamado Recorder. Esse gravador de voz realiza transcrições em tempo reale funciona com internet ou offline. Portanto, é uma ferramenta ideal para os que pretendem abandonar o bloquinho ou simplesmente querem uma forma mais fácil de encontrar algum trecho específico da gravação.
Com novidades no Google Assistente, novos comandos podem ser dados e de maneira mais rápida. Para ativá-lo, basta pressionar as bordas laterais ou chamar “Ei, Google”.
Design
O celular está disponível nas cores branca, preta ou laranja, com duas opções de tamanho: 5,7 ou 6,3 polegadas. O acabamento é em vidro e omódulo das câmeras traseiras é quadrado. Outro detalhe é a tela OLED, com taxa de atualização de 90 Hz. Com ela, o padrão, que fica entre 60 Hz e 90 Hz, é definido automaticamente a depender da compatibilidade de cada aplicativo.
Preço
Como dito anteriormente, o Pixel 4 ainda não está disponível no Brasil. Porém, nos Estados Unidos, o preço dele ficou acima do último lançamento da Apple, o iPhone 11, que se encontra a partir de U$ 649 (R$ 2.692). Os preços, atualmente, variam entre US$ 799 (R$ 3.315,93) para o aparelho com 64 GB de armazenamento e US$ 899 (R$ 3.730,94) para o modelo com 128 GB.